Mercado Internacional
As fronteiras do Brasil não são limites para as nossas cooperativas. O mercado internacional está aberto e cheio de oportunidades que podem se encaixar perfeitamente no perfil da sua coop, mas para isso é preciso estar atento. Aqui, no ConexãoCoop, você se prepara para agarrá-las e internacionalizar o seu negócio!

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CATÁLOGO BRASILEIRO DE COOPERATIVAS EXPORTADORAS
Quem exporta precisa estar no radar dos compradores. Com as coops brasileiras que já estão exportando catalogadas numa vitrine on-line, atualizada anualmente, fica muito mais fácil para embaixadas, consulados, organismos internacionais, governos e atores do comércio global encontrá-las e fechar bons negócios.
Aprenda como expandir as fronteiras da cooperativa

Aprenda como expandir as fronteiras da cooperativa
Exportar é dar um passo importante para o crescimento da sua coop, mas é também ampliar oportunidades e contribuir para a dinamização da economia nacional. É bom para o cooperativismo e para o país. E se a inserção no mercado internacional ainda é um bicho de sete cabeças para sua cooperativa, aqui no ConexãoCoop vamos tirar todas as suas dúvidas e mostrar como começar a exportar já!
Acesse agora os e-books Primeiros Passos para a Exportação e Estratégia Comercial e Marketing para Exportação, da série Exportação para Cooperativas e conheça o passo a passo que precisa cumprir para começar a realizar vendas fora do Brasil.
Outras iniciativas para a sua coop que quer exportar:
Catálogo Brasileiro de Cooperativas Exportadoras Missões e Feiras
APRENDA COMO EXPANDIR AS FRONTEIRAS DA COOPERATIVA
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Exportar é dar um passo importante para o crescimento da sua coop, mas é também ampliar oportunidades e contribuir para a dinamização da economia nacional. É bom para o cooperativismo e para o país. E se a inserção no mercado internacional ainda é um bicho de sete cabeças para sua cooperativa, aqui no ConexãoCoop vamos tirar todas as suas dúvidas e mostrar como começar a exportar já!
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Nossos Parceiros
APEX Brasil

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A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) é uma das principais parceiras do Sistema OCB quando o assunto é promover e capacitar as cooperativas brasileiras para o mercado internacional. O objetivo é levar mais produtos e serviços do coop brasileiro para o mundo. Nossa parceria prevê uma série de ações: 1) Troca de informações entre a OCB e a Apex-Brasil para conhecer o perfil das coops que estão exportando e traçar estratégias para quem quer exportar. 2) Promoção comercial para as coops brasileiras em mercados estratégicos, apoiando sua participação em feiras, missões e rodadas de negócio. 3) Por meio do PEIEX Coop vamos preparar as coops agro para ampliar a participação do coop brasileiro no mercado internacional.
NOSSOS PARCEIROS
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CNA

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A CNA é a entidade que representa o setor agropecuário brasileiro e em parceria com o Sistema OCB desenvolve ações que estimulam e impulsionam o cooperativismo agro no mundo. Atualmente, o Sistema OCB e a CNA têm uma parceria para a divulgação do AGRO.BR, que é um projeto de internacionalização para sensibilizar, capacitar, planejar e viabilizar geração de negócios internacionais para pequenos e médios empreendedores. O papel do Sistema OCB nessa parceria é compartilhar informações sobre o coop, apresentando-o como o melhor modelo de negócio para implementar uma estratégia de exportação.
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Quer exportar? A OCB te ajuda
Já pensou como seria bom se existisse um manual explicando como a sua cooperativa pode entrar no mercado internacional? Pois essa já é uma realidade. A OCB acaba de lançar os dois primeiros livros digitais de uma série que tem por objetivo ajudar as cooperativas que planejam iniciar a exportação de seus produtos. E vale destacar que os manuais também são úteis para cooperativas que buscam ampliar suas exportações e para organizações que pretendem se tornar cooperativas. Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, estimular as cooperativas para que exportem é uma forma de fortalecê-las ainda mais e, claro, melhorar os índices econômicos dentro e fora do país. “Ao exportar, a cooperativa contribui não só para a economia mundial, mas também para a local. Um exemplo é que, em 2020, o cooperativismo foi responsável por 100% das exportações de 74 municípios brasileiros. Ao todo, naquele ano, segundo dados do Ministério da Economia, 451 unidades exportadoras cooperativas, de ramos variados, exportaram ou importaram produtos de forma direta, ou seja, sem utilização de intermediários, como tradings”, enfatiza Márcio Freitas. VOLUME 1 Primeiros passos para exportação: Este é o nome do primeiro e-book que já está disponível. O material apresenta de forma clara e simples tudo o que você precisa saber para sua cooperativa começar a exportar. Nele você encontra informações sobre escala, embalagens, padronização e outros fatores exigidos pelo mercado internacional que farão toda a diferença na hora de a coop acessar os clientes de fora do Brasil. Para acessar, clique aqui. VOLUME 2 Estratégia comercial e o marketing para exportação são o tema do segundo e-book da série, que tem por objetivo facilitar o entendimento sobre como funcionam as exportações diretas e indiretas e qual modelo se encaixa melhor em cada perfil de organização. Além disso, o material também reúne dois estudos de caso que demonstram, na prática, alguns pontos teóricos tratados no manual. Para acessar, clique aqui. VEM POR AÍ Volume 3: Questões operacionais para exportação, que falará sobre processos relacionados a contratos, normas, pagamentos e logística para exportações. Volume 4: Cooperativismo como estratégia para exportação, que vai mostrar como constituir ou integrar uma cooperativa pode ser uma ótima opção para quem deseja exportar produtos. Os materiais serão liberados até o fim do mês de agosto. Fique de olho também em todas as oportunidades de missões e feiras internacionais na seção Mercado Internacional do ConexãoCoop!

Feiras internacionais são vitrine para coops
Alta qualidade, preço justo, eficiência. Estes são alguns dos atributos que fazem o mercado externo apreciar os produtos made in Brazil. É por isso que, cada vez mais, o Sistema OCB, com apoio de parceiros importantes como o Ministério da Agricultura e a Apex Brasil, promove a participação de cooperativas brasileiras em feiras, eventos e rodadas de negócios internacionais. A ideia é criar oportunidades para que as cooperativas tanto aperfeiçoem seus processos internos visando o mercado internacional, quando promovam uma vitrine de produtos e serviços verde-e-amarelos nos principais mercados consumidores do mundo, como o europeu, o asiático entre outros. Essas iniciativas, além de fortalecer a relação institucional entre o Brasil e os demais países-alvo, também se convertem em resultados comerciais práticos e rápidos. Um bom exemplo é o da Cooperativa dos Produtores Agropecuários da Bacia do Cricaré (COOPBAC), especializada em pimenta-do-reino. Menos de dois meses depois participar de uma missão em Israel, promovida pela OCB e Mapa, a cooperativa capixaba fechou a venda de 26 toneladas da especiaria. O contrato foi assinado depois que a COOPBAC participou de rodada de negócio na Feira Internacional Israfood e de reuniões no Departamento de Cooperativismo do Movimento Kibutz, além de visitas de campo às cooperativas israelitas. Aqui no Brasil, os mais de 230 produtores da COOPBAC, de apenas 15 anos, comemoraram. Para o presidente Erasmo Negris, esse foi mais um grande passo para a consolidação da cooperativa como uma das grandes exportadoras de pimenta-do-reino, além de ser também um marco para o cooperativismo de agricultura familiar. “Pensávamos que seria impossível uma cooperativa de pequeno porte participar de uma missão tão importante. E a comercialização com Israel é muito relevante, graças à sua posição geográfica estratégica, que funciona como um apoio para a inserção da especiaria nos países vizinhos”, destacou. Para ele, a venda tem um sabor muito significativo. “Eu, enquanto produtor rural, jamais imaginaria que pudesse ser um exportador. E foi o cooperativismo que conseguiu me transformar em um”, comemorou Negris. Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a conquista da COOPBAC é motivo de orgulho para todas as cooperativas do país. “Quando a gente vê um resultado desses, não tem como reconhecer todo o empenho das pessoas em materializar uma ideia, inserindo os produtos cooperativistas em outros países. Sem dúvidas, é essencial destacar que, quando os cooperados se unem para realizar o objetivo comum da cooperativa, ela vai muito longe e, ainda por cima, mostra que o cooperativismo brasileiro está pronto para qualquer mercado”, comentou Márcio Freitas. PARTICIPE Quer participar das próximas feiras internacionais? Então fique de olho na nossa agenda Acontece e na seção Mercado Internacional, se prepare para atender aos requisitos dos editais de seleção e faça as malas! SE PREPARE Para conhecer o caminho para internacionalizar a sua coop, acesse a série de e-books Exportação para Cooperativas. Você vai encontrar todas as informações que precisa para começar o plano de internacionalização da sua coop.

ApexCast traz informações e dicas para exportações aos EUA
O mercado dos Estados Unidos tem inúmeras oportunidades para a exportação de produtos do agronegócio, alimentos e bebidas, e a 36ª edição da 1ª temporada do ApexCast, o podcast semanal da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), traz informações e dicas para quem quer atuar no país. Participam da conversa o adido do Ministério da Agricultura sediado na Embaixada do Brasil em Washington, Filipe Lopes, o representante do escritório da Apex-Brasil para a América do Norte, Fernando Spohr, e o Superintendente Comercial da cooperativa Copacol, Valdemir Paulino dos Santos. O ApexCast foi lançado em abril de 2020 e, toda quinta-feira, um episódio novo é divulgado nas principais plataformas de streaming. Os convidados da 36º edição apontam setores que estão em fase de abertura de mercado nos EUA e outros já abertos, em que há enorme potencial para o aumento das vendas. Explicam, também, como funcionam os órgãos de controle do país e os documentos necessários para a exportação, além de dar dicas relevantes para quem quer atuar no mercado norte-americano. Fernando Spohr, da Apex-Brasil, destaca a importância de olhar para cada estado dentro dos Estados Unidos como um mercado diferente, com diversas oportunidades e especificidades. Ele chama a atenção para o Mapa de Oportunidades da Apex-Brasil, ferramenta que auxilia o empresário neste processo de levantar dados sobre o tamanho do mercado para cada produto e sobre os principais concorrentes. Filipe Lopes, do MAPA, destaca setores que estão em processo de abertura de mercado, como abacate, lima ácida, abóbora, camarão de captura, caroço de algodão, ovos e ovo-produtos, e outros que já estão abertos, com enorme potencial para expansão das vendas, como lácteos, pulses (leguminosas para alimentação) e pescados. Ele ainda explica quais são os órgãos de controle e os documentos necessários para a exportação, além de como a Adidância pode ajudar. Já Valdemir Paulino, da Copacol, conta como a cooperativa se planejou e se preparou, ao longo de três anos, para vender filé de tilápia resfriada para os Estados Unidos, participando de feiras e buscando as certificações e documentações necessárias. (Com informações da Apex-Brasil) Ouça nas principais plataformas: Spotify: https://click.apexbrasil.us/g1IlE Apple Podcasts: https://click.apexbrasil.us/S3Owi Youtube: https://click.apexbrasil.us/eLgYE Portal Apex-Brasil: https://click.apexbrasil.us/527B8 Para preparar o caminho para internacionalizar a sua coop, acesse a série de e-books Exportação para Cooperativas. Você vai encontrar todas as informações que precisa para começar o plano de internacionalização da sua coop. Fique de olho também em todas as oportunidades de missões e feiras internacionais na seção Mercado Internacional do ConexãoCoop!

OCB se torna parceira de cooperativa indiana
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e o presidente da cooperativa Indian Farmers Fertiliser Cooperative Limited (IFFCO), U S Awasthi, assinaram um memorando de entendimento, que facilitará as parcerias comerciais entre a IFFCO e as cooperativas agropecuárias brasileiras. A reunião contou com a participação de representantes do cooperativismo agro, além de dirigentes da IFFCO. O documento assinado prevê o intercâmbio técnico, acadêmico e comercial entre cooperativas do Brasil e da Índia. A ideia é que OCB e IFFCO trabalhem em conjunto para fomentar o comércio entre cooperativas dos dois países, facilitando o acesso de cooperativas brasileiras ao mercado indiano e de cooperativas indianas no mercado brasileiro. Na ocasião, a delegação indiana apresentou seu novo produto recentemente patenteado, o fertilizante à base de nanoureia, produto orgânico e de absorção sustentável. A cooperativa tem interesse em comercializar o produto inovador com cooperativas brasileiras, implementando um projeto de intercooperação entre cooperativas dos dois países. MAIOR DO MUNDO A Indian Farmers Fertiliser Cooperative Limited, ou Cooperativa de Fertilizantes dos Agricultores Indianos é a maior cooperativa de insumos agrícolas do mundo. A Federação conta com aproximadamente 36 mil cooperativas primárias, estabelecidas nas comarcas indianas. A cooperativa está listada entre as 50 maiores empresas indianas, com faturamento de US$ 32 bilhões em 2019. Para conhecer o caminho para internacionalizar a sua coop, acesse a série de e-books Exportação para Cooperativas. Você vai encontrar todas as informações que precisa para começar o plano de internacionalização da sua coop.

ApexCast conta história da Coopervass
Na quinta edição da primeira temporada do ApexCast, o podcast semanal da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), traz a história da Coopervass, a Cooperativa Agropecuária do Vale do Sapucaí, que acaba de realizar sua primeira exportação com o apoio da Apex-Brasil. Depois de se qualificar por meio do PEIEX Agro, o Programa de Qualificação para Exportação especializado no agronegócio brasileiro, a Coopervass vendeu seu primeiro container de cafés especiais para a Holanda e pretende exportar mais. A conversa é com Laudemir Muller, Analista de Competitividade da Apex-Brasil; Brayan Cunha, monitor do Núcleo PEIEX em Varginha, Minas Gerais; Leandro Costa, Gerente do Departamento de Café da Coopervass; e Alessandro Hervaz, Diretor Vice-Presidente da Coopervass. No bate-papo, os convidados discutem o PEIEX Agro, a adaptação do programa para os produtores de café, a história da Coopervass e sua trajetória rumo à exportação. (Fonte: Apex-Brasil) Clique para ouvir no Spotify, no Apple Podcasts, no YouTube ou no Portal da Apex-Brasil. Para preparar o caminho para internacionalizar a sua coop, acesse a série de e-books Exportação para Cooperativas. Você vai encontrar todas as informações que precisa para começar o plano de internacionalização da sua coop. Fique de olho também em todas as oportunidades de missões e feiras internacionais na seção Mercado Internacional do ConexãoCoop!

Missões internacionais Coop
Conhecer o cooperativismo em outros países, participar de feiras e rodadas de negócios internacionais, apresentar os produtos e os serviços das cooperativas brasileiras a novos mercados. Esses são apenas alguns dos objetivos das missões internacionais promovidas pelo Sistema OCB. “Essas missões aprofundam o olhar dos cooperativistas que passam a conhecer um cooperativismo diferente, ajustado às realidades específicas de países dos cinco continentes. Cada um traz na bagagem um olhar, um insight, uma solução, um contato... ou seja, todas as vezes que nós, brasileiros, visitamos outros países, culturas, cooperativas, câmaras de comércio e possíveis parceiros de negócios e institucionais, mundo afora, apresentamos nossos produtos e serviços, abrimos negociações importantes e estreitamos os laços de uma relação comercial baseada na cooperação e, assim, com ganhos para ambos os lados”, avalia o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile. O resultado dessas missões, segundo conta o líder cooperativista, é o fortalecimento do cooperativismo verde-e-amarelo. “Muitas soluções ou inovações que vemos lá fora são passíveis de adaptações por aqui. Inclusive, nós mesmos servimos de modelo para muitos países que retribuem as missões. Eles também vêm aqui conhecer o que temos de melhor. E o resultado disso é uma intercooperação internacional que fortalece o cooperativismo como um todo”, avalia Nobile. Além disso, a prospecção de novos mercados e parceiros de negócios são um dos maiores objetivos das missões, para levar os produtos coop cada vez mais longe! Acompanhe todas as oportunidades de missões internacionais no ConexãoCoop! O QUE ESPERAR Via de regra, toda missão internacional envolve: Visitas técnicas Benchmarking para conhecer e comparar os produtos, serviços e práticas de cooperativas estrangeiras com os nossos Encontros com instituições locais e possíveis parceiros comerciais Divulgação do cooperativismo brasileiro e seus produtos nas embaixadas e câmaras de comércio SE PREPARE: Para conhecer o caminho para internacionalizar a sua coop, acesse a série de e-books Exportação para Cooperativas. Você vai encontrar todas as informações que precisa para começar o plano de internacionalização da sua coop. PARCEIROS Vale destacar que as missões internacionais promovidas pelo Sistema OCB, em geral, se realizam graças a parcerias essenciais para o sucesso dessas iniciativas. O governo brasileiro, por meio do Ministério da Agricultura, da Apex Brasil e, ainda, organismos de representação das cooperativas nos países a serem visitados e, também, instituições de ensino como Universidade de Missouri e do Wisconsin (EUA), Sorbonne BSA (França), Universidade de Trento e de Bolonha (Itália), Universidade de Mondragon (Espanha) e a ADG (Alemanha) entram no rol de parceiros indispensáveis para cada missão.

ApexCast apresenta projeto de apoio às exportações de coops
O quarto episódio da 2a temporada do ApexCast, o podcast semanal da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), traz aos ouvintes informações sobre o cooperativismo no meio rural e detalha a parceria da Apex-Brasil com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) para apoiar as exportações do segmento. O Brasil tem, hoje, cerca de mil e duzentas cooperativas atuando com o agronegócio, mas apenas 200 delas, aproximadamente, exportam. O objetivo da parceria é alavancar esses números, aproveitado melhor o enorme potencial do setor. O ApexCast discute o tema, trazendo como convidados: Cassio Akahoshi, analista da Gerência de Agronegócios da Apex-Brasil; Fabíola Nader Motta, da OCB; e Paulo Ferreira Júnior, da cooperativa do setor de cafés COOPFAM (Cooperativa dos Agricultores Familiares de Poço Fundo), localizada em Minas Gerais. Cássio e Fabíola explicam como funciona a parceria, que envolve inteligência de mercado, capacitação para a exportação e ações de promoção comercial, como rodadas de negócios com compradores, que serão realizadas de forma virtual nos próximos meses. Detalham, também, as vantagens do cooperativismo para a exportação, tais como a redução de custos para os cooperados, a padronização da produção e o ganho de escala, itens exigidos pelo mercado internacional. Já o representante da COOPFAM conta como a cooperativa começou a se organizar, ainda em 1983, como uma associação de produtores e, em seguida, se transformou em cooperativa e iniciou as exportações diretas em 2007, o que trouxe diversos benefícios aos cooperados. (Apex-Brasil) OUÇA Spotify: https://click.apexbrasil.us/VRDOP Apple Podcasts: https://click.apexbrasil.us/oxTQr YouTube: https://click.apexbrasil.us/7hJQM Conheça outros podcasts da Apex: https://click.apexbrasil.us/apexcast Para preparar o caminho para internacionalizar a sua coop, acesse a série de e-books Exportação para Cooperativas. Você vai encontrar todas as informações que precisa para começar o plano de internacionalização da sua coop. Fique de olho também em todas as oportunidades de missões e feiras internacionais na seção Mercado Internacional do ConexãoCoop!

OCB e Apex-Brasil assinam acordo de cooperação
A OCB e a Apex-Brasil assinaram em novembro de 2020 um acordo de cooperação para qualificar as cooperativas e promover seus produtos no mercado internacional. A solenidade on-line contou com a presença dos presidentes Márcio Lopes de Freitas (OCB), Sergio Segovia (Apex-Brasil) e a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina. A cooperação se baseia em três pilares: - Intercâmbio de informações entre OCB e Apex-Brasil: com investimento em inteligência comercial para construir uma base de dados sobre as exportações das cooperativas que permita definir ações de mercado mais assertivas para o setor; - Qualificação das cooperativas do agronegócio para a exportação: preparação e difusão da cultura exportadora junto às cooperativas, com ênfase na diversificação dos ramos exportadores e inserção de mais cooperativas no mercado internacional. - Promoção de negócios comercial: impulsionar o acesso das cooperativas brasileiras em mercados estratégicos, apoiando sua participação em feiras, missões e rodadas de negócios que ampliem suas oportunidades de negócios. É possível acompanhar todas as oportunidades geradas pelo Acordo de Cooperação na seção Mercado Internacional do ConexãoCoop! NOVA FASE – “Com este acordo de cooperação técnica estamos inaugurando uma nova fase no cooperativismo, já que temos alguma experiência com as exportações, mas essa aliança é muito importante para todo o nosso movimento, porque a Apex-Brasil conhece do assunto. É um projeto sólido para construir espaços para as nossas coops, contribuindo também com o acesso delas aos novos mercados.” Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB. COOPERAÇÃO - “Muito do que somos hoje em termos de cooperativismo, devemos ao exemplar trabalho da OCB nos últimos anos. Vale destacar que o cooperativismo remete à união para enfrentar os desafios que sempre surgem, por isso estamos confiantes de que poderemos avançar em busca melhores resultados, especialmente por podermos contar com o apoio da OCB e, claro ao enorme potencial de trabalho das cooperativas. Uniremos os nossos esforços para inserir mais cooperativas no mercado internacional.” Sergio Segóvia, presidente da Apex. EXPERTISE – “Essa internacionalização com certeza trará uma expertise para nossas cooperativas, especialmente àquelas que ainda não estão no mercado internacional, como as médias e pequenas. Esse acordo já nasce com muito sucesso. Nas próximas feiras que iremos participar, teremos as nossas cooperativas lá fora, conosco. E, ao voltarmos, trazemos mais qualidade e formas de promover e gerar renda para os pequenos produtores e pequenas cooperativas. Não tenho dúvida: a qualificação para exportação, a inteligência comercial, os eventos de promoção comercial e a defesa de imagem farão a diferença para as cooperativas do país. Estou muito feliz e sei que esse acordo trará grandes frutos.” Tereza Cristina, ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. SOBRE A APEX-BRASIL A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos é um serviço social autônomo com a missão de promover as exportações dos produtos e serviços do Brasil, contribuir para a internacionalização das empresas brasileiras e atrair investimentos estrangeiros para o país. A Apex realiza um importante trabalho de qualificação e promoção comercial por meio dos seus 53 projetos setoriais. Em 2019, a Apex apoiou 14.284 empresas, sendo 53% micro e pequenas. As exportações apoiadas somaram US$ 68,1 bi em 2019, ou 30,2% do total exportado pelo Brasil. OPORTUNIDADES PARA 2021 O secretário de Comércio e Relações Internacionais e embaixador, Orlando Leite Ribeiro, ministrou a palestra Cenários do Comércio Global para 2021. Ele destacou que poderão surgir boas oportunidades para a exportação de grãos para o mercado asiático. Segundo ele, a exportação de carne suína no Brasil cresceu quase 60%, puxada pelo mercado chinês. E deve se manter assim, devido à alta qualidade da produção nacional de suínos. Destacou também o café. O Brasil é o maior produtor e maior consumidor do grão. “Temos exportado muito, graças à imagem de credibilidade do nosso café. Vejo o comércio internacional do café com expectativas positivas nos próximos anos”, avalia. Para preparar o caminho para internacionalizar a sua coop, acesse a série de e-books Exportação para Cooperativas. Você vai encontrar todas as informações que precisa para começar o plano de internacionalização da sua coop. SAIBA MAIS Para assistir o evento de assinatura e a apresentação do embaixador, clique aqui.

Aurora Alimentos: qualidade e padronização potencializam exportações
Flexibilidade na hora de negociar vendas para o mercado externo proporciona oportunidades para o crescimento da cooperativa Ficha Técnica Nome da cooperativa: Aurora Alimentos Ramo: Agropecuária Produto: Frango, carne suína e lácteos Localização: Santa Catarina - Região Sul Breve histórico: Foi constituída em 15 de abril de 1969 por 18 pessoas. Possui plantas industriais e comerciais em diversos pontos do Brasil, com cobertura em todas as regiões. Resumo: Uma das maiores cooperativas do Brasil, a Aurora sempre se voltou à atuação com excelência e investiu em informatização de processos desde a sua criação. A expansão da cooperativa para o mercado externo começou em 1998 e, desde então, a Aurora se consolidou como uma cooperativa exportadora de proteínas como frango e suínos. Contexto Uma das maiores cooperativas do Brasil, a Aurora Alimentos conta com 11 cooperativas singulares filiadas, mais de 72 mil famílias de empresários rurais, mais de 40 mil empregados diretos e por volta de 10 mil empregados das cooperativas filiadas ao sistema. A estrutura começou a ser construída em 1969 com produção e comercialização de alimentos derivados de origem animal. A cooperativa sempre se voltou à atuação com excelência, com investimentos em informatização de processos logo no início de sua operação. Também levou sempre a sério a preocupação com o meio ambiente, com implantação de estações de tratamento de efluentes e investimento em reflorestamento desde a década de 1980. A expansão da cooperativa para o mercado externo começou em 1998, ano em que as exportações totalizaram 8.200 toneladas. Desde então, a Aurora se consolidou como uma cooperativa exportadora de proteínas oriundas de cortes de frango e de suínos. Desafios Os desafios da Aurora estão ligados à manutenção do crescimento dos negócios em meio ao aumento na capacidade produtiva em conjunto com as oportunidades proporcionadas pelo mercado externo. O gerenciamento de todos os diversos mercados de destino das exportações enfrenta como principal desafio casar oportunidades de negócio com a manutenção dos mercados mais relevantes. Além disso, há desafios relacionados à constante flutuação econômica mundial, bem como às variações na expectativa dos clientes devido às diferenças culturais entre os países. Soluções A Aurora adota duas modalidades de exportação: direta e indireta. A direta é preferencial, pois proporciona maior rentabilidade, já que não há a influência de intermediários no negócio. Entretanto, não é possível adotar essa modalidade em todos os casos, pois há negócios com características diferentes. É o caso de países em que há um maior risco associado à transação e que exigem um financiador para garantir as vendas. Para esses casos, a Aurora opta pela exportação indireta como uma forma de expandir os negócios. Desenvolvimento O desenvolvimento comercial da frente de exportação se baseia na participação em feiras internacionais em que a cooperativa recebe os clientes atuais e também clientes potenciais. Além disso, há um trabalho voltado à realização de novos contatos recebidos por e-mail e telefone na Aurora. Parte menos significativa da prospecção é feita por meio de pesquisas na internet. A cooperativa acredita que o comportamento do mercado externo foi determinante para os bons resultados alcançados com as exportações. Outro fator a ser levado em consideração tem a ver com algumas doenças que acometem os rebanhos na Ásia, África e no Leste Europeu. Isso ocasionou uma demanda bastante forte por proteína animal no mercado mundial, beneficiando os países produtores, como o Brasil. A Aurora otimizou as ações comerciais e inseriu-se com competência nesse cenário. Apesar do bom desempenho, a Aurora está atenta aos desafios inerentes à atuação com exportações. Dentre eles: Burocracias governamentais, tanto do país exportador quanto do importador; Falta de acordos comerciais do Brasil com outros países, o que dificulta a abertura de novos mercados; Impostos de importação; Volatilidade do câmbio; Alto custo de produção e dos fretes. Na prática, a Aurora investe em qualidade por meio de sistemas de Qualidade e Procedimentos no campo, com acompanhamento técnico por parte da cooperativa. Assim, a Aurora consegue padronizar desde o campo até as indústrias para alcançar um produto de excelência. Nesse contexto, o papel do cooperado é essencial. Afinal, é ele quem precisa seguir diversos procedimentos de qualidade para garantir o peso e padrão necessários para o animal. Isso é feito com acompanhamento técnico da Aurora. Resultados No que diz respeito ao destino das exportações, a Aurora destaca o mercado do Japão, país onde tem havido expressivo crescimento das vendas de carne suína nos últimos anos, e a China que, em 2020, ficou com 40% das exportações totais da Cooperativa Central. A expectativa da cooperativa é continuar aumentando os volumes comercializados para o exterior. Para tanto, a estratégia tem como um dos fundamentos manter o elevado patamar de qualidade dos produtos, com estratégia comercial clara e objetiva e baseada em prestação de serviços de excelência aos clientes. Além disso, a cooperativa entende ser importante melhorar ainda mais a prospecção dos clientes. Uma das possibilidades é atuar mais fortemente com listas de rankings de importadores de clientes no destino, bem como encabeçar pesquisas sobre consignees (financiadores) por meio dos quais atualmente a Aurora tem vendido. Esta é uma possibilidade que a cooperativa acredita se aplicar a países na África, como Angola, Congo, dentre outros. A Aurora acredita que em algumas regiões da África o ideal seria desenvolver um trabalho em conjunto com a frente financeira, já que as tradings europeias tendem a ser priorizadas pelos clientes finais devido às melhores condições de financiamento. Aprendizados A flexibilidade de exportar tanto direta quanto indiretamente potencializa a capacidade de conseguir negócios. A busca de soluções para os desafios comerciais deve ser constante. Qualidade e padronização dos produtos são fatores essenciais para o sucesso no mercado externo.

Nater Coop: cafés especiais da cooperativa fazem sucesso na Amazon
Linha Pronova Coffee Stories chegou a liderar a venda de cafés na gigante do e-commerce Ficha técnica Nome da cooperativa: Nater Coop (anteriormente Coopeavi) Ramo: Agropecuária Produto: Café Localização: Espírito Santo Breve histórico: Fundada em 1964, a Nater Coop produz uma gama de produtos no setor agropecuário e é a maior empregadora do agronegócio capixaba. Atualmente, a cooperativa conta com mais de 19 mil associados, mais de mil colaboradores e filiais distribuídas por Espírito Santo, Minas Gerais e Bahia. Resumo: Em 2019, os cafés especiais da linha Pronova Coffe Stories, da Nater Coop, começaram a ser vendidos pela Amazon Brasil. Desde então, a venda dos produtos na plataforma não parou de crescer e chegou a liderar a venda de cafés no site da gigante do varejo digital. Contexto A Nater Coop, que até o final de 2022 se chamava Coopeavi (Cooperativa Agropecuária Centro Serrana), é uma das maiores cooperativas do Espírito Santo. Fundada há mais de 58 anos com foco na avicultura, a Nater Coop diversificou sua produção com o tempo e, hoje, atua em segmentos como cafeicultura, bovinocultura, horticultura, agroindústria e varejo. Ao todo, a Nater Coop reúne mais de 19 mil cooperados, mais de mil colaboradores e nutre relacionamentos com cerca de 30 mil produtores rurais. A exportação também é importante nos negócios da cooperativa, que vende para 11 países. A jornada da cooperativa passa pelo amadurecimento e envolvimento em diversos processos da cadeia produtiva e comercial. Dessa forma, a Nater Coop atua desde o plantio até o contato com o consumidor final. Desafios O segmento de café é um dos mais importantes para a cooperativa. O Pronova Coffee Stories é a marca de café arábica produzido pelos cooperados da Nater Coop nas montanhas capixabas. Durante o isolamento causado pela pandemia de covid-19, o consumo de café cresceu no Brasil, aponta um levantamento do Rabobank. Contudo, os consumidores passaram a comprar cada vez mais por meio do e-commerce. Por mais que a cooperativa mantenha uma loja digital, os preços do frete acabam inibindo a compra em lugares mais distantes da localização da cooperativa, graças aos custos logísticos. Solução Ainda em 2019, os produtos da marca Pronova Coffee Stories começaram a ser comercializados pela Amazon Brasil, braço nacional da maior varejista online do mundo. Dessa forma, o café produzido pela Nater Coop ficou disponível para clientes de todo o Brasil, contando com a rede de distribuição e logística da Amazon, além da visibilidade proporcionada pela presença na plataforma. Desenvolvimento Em 2019, quando as vendas da linha Pronova Coffe Stories começaram na Amazon, o volume ainda era bastante baixo, mas a iniciativa cresceu no decorrer do tempo. Uma das razões para o sucesso das vendas é a assinatura da Amazon, que proporciona frete grátis aos clientes. Com isso, ficou mais barato comprar na gigante do e-commerce do que diretamente no site da cooperativa. Além disso, os cafés produzidos pela Nater Coop têm o custo-benefício como trunfo. Graças ao modelo de negócios do cooperativismo e o acesso direto ao produtor cooperado, a marca Pronova Coffee Stories consegue proporcionar preços atrativos e acessíveis, levando em conta a qualidade dos cafés especiais. Resultados Até o primeiro trimestre de 2022, mais de 10 mil pacotes dos produtos produzidos pela Nater Coop foram vendidos por meio da Amazon. A quantia representa um número bastante significativo dentro do mercado de cafés especiais. Em média, anualmente, o crescimento nas vendas para a Amazon passa dos 450%. Em abril de 2022, a cooperativa registrou que os cafés especiais da marca eram os mais vendidos na Amazon há pelo menos um mês. Em meados de março, o estoque esgotou e os produtos ficaram indisponíveis até que uma nova remessa fosse entregue à varejista. A avaliação dos clientes na plataforma de e-commerce também comprova o sucesso da iniciativa. Todos os cafés produzidos pela Nater Coop disponíveis contam com avaliações entre 4,4 e 4,6 estrelas, em uma escala que vai de zero a cinco. Aprendizados O e-commerce veio para ficar com sua capacidade de impulsionar os negócios e ampliar o acesso a novos públicos. O acesso a uma ampla rede de comércio e logística potencializa as vendas. Plataformas de comércio digital podem ajudar a divulgar, distribuir e difundir os produtos, complementando a loja virtual da própria cooperativa.

Coagrosol inaugura fábrica para aumentar a produção e suprir demandas de mercado
Cooperativa produtora de sucos investiu R$ 30 milhões em fábrica própria para multiplicar o faturamento Ficha Técnica Nome da cooperativa: Coagrosol - Cooperativa dos Agropecuaristas Solidários de Itápolis Ramo: Agropecuária Produto: Sucos e polpas de laranja, manga, limão e goiaba Localização: Itápolis (SP) Breve histórico: Fundada em 2000 a partir da percepção de uma demanda crescente. Após visita de compradores europeus interessados em firmar contrato com fornecedores de suco fairtrade, 35 produtores se juntaram e fundaram a Coagrosol. Resumo: A Coagrosol é uma cooperativa de exportação de sucos e polpas. Desde seu início, no ano de 2000, os fundadores da cooperativa decidiram adequar sua produção às exigências europeias e passaram a produzir suco certificado. Em 2019, a Coagrosol inaugurou sua fábrica própria. Contexto A tendência de consumo de sucos de fruta natural que surgia na Europa no início do século XXI desembarcou em Itápolis, no interior do Estado de São Paulo. Foi nessa cidade que, no ano de 2000, 35 produtores rurais tomaram a iniciativa de se juntar para adequar sua produção às exigências europeias e passar a produzir suco certificado. Dessa forma, em abril de 2000, nasceu a Coagrosol, cuja primeira exportação de suco de laranja se deu em setembro daquele ano. Com as portas abertas na Europa, a cooperativa diversificou a produção para além da laranja e fez, em 2002, a primeira exportação de limão in natura para a Holanda. Em seguida, foi a vez da manga, que veio acompanhada da profissionalização do time da cooperativa com foco em firmar a presença no mercado internacional. Já em 2005, a Coagrosol passou a contar com uma sede própria e viu seu time de colaboradores crescer de cerca de 40 pessoas para 120. Em 2014 o mercado interno passou a ser atendido por uma família composta por cinco sucos naturais. Neste processo, em 2015, a cooperativa atingiu o faturamento recorde de R$ 25 milhões, com atuação também em assistência técnica ao cooperado e financiamento para a compra de insumos. Em 2019, a cooperativa inaugurou sua fábrica própria para aumentar sua produção e oferecer melhores condições aos cooperados. Desafios A cooperativa trabalha para explorar ao máximo a capacidade da nova fábrica. Isso significa ocupar os espaços existentes nos mercados em que a cooperativa já atua. A Coagrosol entende haver oportunidades relacionadas ao aumento das exigências dos mercados externos. Com isso, alguns players podem sair e deixar ainda mais espaço para a atuação da cooperativa, que já está preparada para elevados padrões de qualidade. Além disso, como o consumo de suco natural tem crescido no Brasil, a cooperativa enxerga o desafio de desenvolver atuação no mercado interno. Soluções Além de a fábrica ter sido concebida para acomodar ampliações da produção nos próximos anos, ela já está totalmente adequada às exigências dos consumidores. Isso proporciona muito mais flexibilidade para a cooperativa atender a mercados cada vez mais exigentes. Afinal as instalações de terceiros nem sempre estão preparadas para atender a determinadas exigências de clientes no que diz respeito a especificações de produtos ou certificações necessárias. Dessa maneira, a fábrica da Coagrosol em Itápolis foi projetada para atender as principais certificações mundiais de segurança alimentar e para ser operada a partir das melhores práticas de produção. Desenvolvimento A atuação da Coagrosol sempre foi com exportação de suco certificado nas metodologias FairTrade e Green Forest. Ou seja, de comércio justo e produção sustentável, respectivamente. Foi dessa maneira que a cooperativa conseguiu penetrar no mercado europeu e se consolidar como fornecedora de suco natural de frutas. De acordo com o conselheiro vogal da cooperativa, Reginaldo Vicentim, trata-se de um mercado com exigências específicas por qualidade superior, garantia de origem e rastreabilidade da produção. Com o tempo, a Coagrosol se especializou na produção, com base nos critérios europeus, de sucos e derivados de quatro frutas: laranja, limão, goiaba e manga. Tanto que 90% da produção tem como destino o mercado externo, principalmente a Europa, mas também Israel, China, Rússia e Estados Unidos. A planta opera com frutas - limão, laranja, manga e goiaba e consegue dar origem a mais de 20 produtos. Além do suco, a Coagrosol extrai o óleo da casca das frutas e processa os bagaços, permitindo a ampliação no portfólio de produtos ofertados ao mercado. O parque fabril da Coagrosol tem, ao todo, 10 mil m², sendo 5 mil m² de prédios. Trata-se, portanto, de um projeto que visa a atender a demandas futuras. Resultados Com base na estratégia de processamento das frutas em fábricas de terceiros, a cooperativa chegou a 200 cooperados e essa realidade perdurou até 2019, quando a cooperativa inaugurou sua fábrica própria. Com investimentos de R$ 30 milhões, o desenvolvimento da planta de produção levou três anos. Agora, a expectativa é de que as novas instalações contribuam para o atingimento da meta de fazer o faturamento anual mais do que dobrar. Além disso, a nova fábrica contribui para a geração de empregos diretos e indiretos. Desde a fundação até 2019, a cooperativa sempre fez o processamento das frutas em fábricas de terceiros. Após providenciar a própria capacidade industrial, contudo, a Coagrosol conseguiu potencializar o seu faturamento. A exportação da produção da cooperativa é feita por meio de dois modelos. Há a atuação tanto de parceiros que importam e fazem a distribuição na Europa, e também são realizadas vendas diretas para clientes. Aprendizados Investimentos que potencializam o domínio da produção fortalecem os negócios. Mesmo quando o potencial de exportação é alto, o mercado interno pode apresentar oportunidades importantes. O desenvolvimento é aliado do planejamento a médio e longo prazo.

Coopfam moderniza processos para ampliar exportações
Exportação de café certificado corresponde a cerca de 85% do faturamento anual da cooperativa, que exporta para mais de 10 países. Ficha técnica Nome da cooperativa: Coopfam - Cooperativa dos Agricultores Familiares de Poço Fundo e Região Ramo: Agropecuário Produto: Café verde cru Localização: Poço Fundo (MG), com atuação no sul de Minas Gerais Breve histórico: Fundada em 2003 a partir de uma associação já existente, a Associação dos Pequenos Produtores de Poço Fundo, que foi a primeira organização do Brasil a obter a certificação FairTrade. Resumo: A cooperativa reestruturou o trabalho de fornecimento de café e, atualmente, tem produção para atender diferentes nichos de mercado, desde commodity e certificados até os altamente especiais e orgânicos. Para onde exporta: Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Inglaterra, Irlanda, Suíça, França, Itália, Japão, Austrália, Nova Zelândia. Contexto O cultivo de café no sul de Minas Gerais começou nos anos 80 por meio da Pastoral da Terra, movimento da Igreja Católica. Mais tarde, em 1991, foi criada a Associação dos Pequenos Produtores de Poço Fundo, com foco na produção de café e que, anos depois, em 1998, seria a primeira organização do Brasil a obter a certificação FairTrade. Em 2003, a associação se torna cooperativa e dá origem à Coopfam - Cooperativa dos Agricultores Familiares de Poço Fundo e Região. Portanto, a Coopfam é uma das organizações pioneiras no Brasil na comercialização de café com a certificação FairTrade. Ela começou a realizar exportações em 2007 e aproximadamente 85% do seu faturamento é obtido com as vendas externas de cafés finos com selo FairTrade, que assegura, ao pequeno produtor, um pagamento superior - mais que o dobro geralmente - em relação ao café especial convencional. A cooperativa exporta café verde cru para países como Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Inglaterra, Irlanda, Suíça, França, Itália, Japão, Austrália e Nova Zelândia. Ao todo, as exportações chegam a representar um faturamento anual de cerca de 10 milhões de dólares, o que significa um crescimento substancial em relação aos anos anteriores. Desafios Para chegar ao patamar atual, a cooperativa teve que modernizar sua produção e todos os processos de preparação e comercialização do produto para exportação. A profissionalização foi essencial para o crescimento da cooperativa e, sobretudo, para a expansão das exportações. Para se diferenciar no mercado, a cooperativa também precisava de certificações, como a FairTrade e a Orgânica, esta última certificada pelo IBD, para os mercados europeu, brasileiro, japonês e americano. Segundo a cooperativa, elas são importantes devido aos resultados e benefícios gerados para as famílias cooperadas e a comunidade, nos quesitos ambientais e sociais. Ou seja, a sustentabilidade da operação também era um ponto de atenção. Soluções A cooperativa explica que o impacto socioambiental somado aos diferenciais de precificação na comercialização que garantem o preço justo e a valorização do produto, agregam valor para os produtores cooperados e, consequentemente, para a comunidade local. Isso porque, todas essas ações de caráter socioambiental, impactam as propriedades e seu entorno, de modo a contribuir com o desenvolvimento sustentável regional. Dessa forma, toda a área cultivada com café pelos cooperados da Coopfam, cerca de 3 mil hectares, possui a certificação FairTrade, que é renovada periodicamente após as auditorias da Flocert. Nesta área, alguns cooperados também plantam café orgânico, que responde por cerca de 5% da produção total de café da cooperativa. Desenvolvimento Ao longo do tempo e à medida que aumentava suas exportações, a Coopfam foi profissionalizando cada vez mais o processo de exportação, que, em resumo, funciona da seguinte forma na cooperativa atualmente: Para iniciar o processo de exportação, o Departamento de Classificação de Cafés da cooperativa prepara, com um mês de antecedência, uma amostra de café para enviar ao importador, que retorna com a aprovação e as instruções de embarque, com todos os dados necessários para envio dos grãos. Esses documentos são enviados ao despachante aduaneiro responsável pelo processo. Em seguida, o mesmo departamento da Coopfam emite a instrução de maquinário de café, para a preparação dentro das especificações acordadas em contrato. É um processo muito cuidadoso para garantir a qualidade do produto e a satisfação do importador. Enquanto a carga é preparada, o despachante envia a relação de navios disponíveis para a cooperativa escolher a melhor opção. Após a definição, os dados da reserva também são enviados ao importador, incluindo as datas de saída e chegada. No dia da estufagem, é emitida a nota fiscal e a autorização de carregamento. O contêiner, depois de inspecionado, é carregado com as sacas de café e lacrado com uma numeração que também é enviada ao importador - medida que visa evitar a violação da carga. Por fim, o despachante aduaneiro emite o registro de importação, que é um controle a ser enviado à Receita Federal, é feito o seguro da carga e o motorista é liberado a levá-la ao porto. Quando o importador recebe todos os documentos e informações da importação, que garantem o sucesso da operação, é iniciado o processo de pagamento e finalizada a exportação. Resultados Ano a ano, a Coopfam vem registrando alta nas exportações das sacas de 60 kg de café verde cru. Por exemplo: saltou de 7.000 sacas exportadas em 2014 para mais de 78.000 em 2020. Em partes, esse crescimento se deve ao trabalho de uma equipe comercial da cooperativa que é voltada à abertura de mercados de exportação, além de trabalhar na ampliação do número de clientes nos países já consumidores. Em 2020, por exemplo, a cooperativa conquistou 14 novos clientes internacionais em 3 países. A perspectiva é continuar a expansão no volume de vendas e número de clientes. A cooperativa reestruturou o trabalho de fornecimento de café e hoje tem produção para atender diferentes nichos de mercado, desde commodity e certificados até os altamente especiais e orgânicos. A produção dos cooperados que não atinge o padrão de exportação é vendida a torrefações nacionais. Inclusive, a cooperativa pretende ampliar de 15% para 25% a fatia das suas vendas no Brasil, reduzindo a dependência do mercado externo. Aprendizados Investimentos na profissionalização da produção e no comercial garantem aumento exponencial das exportações em seis anos. Uma equipe comercial dedicada e bem treinada pode abrir novos mercados e ajudar na expansão da cooperativa. A questão socioambiental não pode ficar de lado e deve ser usada a favor da cooperativa, para garantir uma produção com mais responsabilidade ambiental. O impacto socioambiental somado aos diferenciais de precificação garantem preço justo e valorização do produto, agregando valor para os produtores cooperados.